quarta-feira, 28 de julho de 2010

Arquitetos dão dicas de como economizar água e energia e deixar a casa mais sustentável

Para economizar água::

Certifique-se que não há nenhum vazamento na casa toda: Custam somente alguns reais para trocar o reparo danificado, que causa o típico gotejamento de torneiras – mas que pode economizar centenas de reais ao ano (além de muita água)

Troque as válvulas de descarga (parede ou caixa acoplada) para a de duas teclas: Na maioria das vezes, precisamos de menos água do que as válvulas comuns liberam a cada toque

Instale arejadores de água nas torneiras: Misturando ar na saída da torneira, você torna a água mais volumosa. Isso aumenta o rendimento ao lavar as mãos ou louças

Para economizar na conta, coloque uma válvula bloqueadora de ar no hidrômetro: Em algumas regiões onde a distribuição de água é descontínua, muitas vezes ar é medido no lugar de água. Consulte os modelos permitidos pela sua concessionária de água

Economia em dobro: Lembre-se que tipicamente, as concessionárias cobram pela água duas vezes: na entrada do hidrômetro, e na saída para o esgoto. Portanto, cada litro economizado é economia em dobro!

Na construção ou reforma, opte por piso drenante: ele drena água da chuva ajudando a minimizar o acúmulo de poças e enchentes.


Água do jardim reaproveitada.

Para economizar energia:


Abra as cortinas e janelas: Use luz e ventilação natural o máximo possível. Evite o grande vilão no consumo de energia: ar condicionado.


Abra um furo na laje e coloque um domus: Além de dar muita luz para ambientes com pouca janelas, dependendo do modelo você consegue criar uma saída de ar no alto da casa. Isso promove tanto a ventilação cruzada como o chamado efeito chaminé, onde o ar quente procura saída pelo ponto mais alto, aumentando a entrada de ar mais frio pelas janelas abaixo


Se já tiver muita luz, abra um furo na parede: A ventilação cruzada é sempre ideal para deixar a casa fresquinha e econômica. Se puder, abra uma nova janela na parede oposta às janelas existentes


Lâmpadas Ecológicas: Como alternativa ao domus, existem no mercado kits de “lâmpadas” ecológicas que conduzem luz solar por tubos até seu ambiente.


Pinte a laje de cobertura de branco: Para evitar o aquecimento de sua casa pela cobertura, pinte-a de branco. Simples e fácil.


Instale um jardim na cobertura: Também para evitar o aquecimento de sua casa pela cobertura (e ainda aliviar o sistema de drenagem urbana) instale um jardim na cobertura. Existem empresas especializadas com kits prontos, mas um bom paisagista ou jardineiro também pode ajudá-lo. Só consulte antes seu engenheiro para ver se a estrutura suporta a carga adicional. (Veja aqui como são construídos)

Instale sensores de presença: Se fizer questão daquela iluminação na calçada, instale sensor de presença com foto-célula. À noite, a luz acenderá automaticamente sempre que alguém se movimentar ao redor.


Use os interruptores de acordo com a rota de fuga da casa: Para evitar deixar luzes dos cômodos acesas, coloque os interruptores em pontos estratégicos e não espalhados pela casa. (Dica: A arquiteta Consuelo Jorge tem um interruptor do lado da cama que apaga as luzes de toda a casa)


Utilize luminárias pontuais: Evite ligar as luzes da sala toda, se estiver usando somente uma parte dela. Tenha abajures junto a sofás e escrivaninhas. Além de economizar, você deixará a casa muito mais aconchegante.

Cuidados para comprar um terreno com segurança

Veja como agir abaixo:

1- Verifique o histórico da empresa: O primeiro passo é verificar se a empresa responsável pelo loteamento tem um histórico de bons empreendimentos. Para isso, devem-se pedir referências de loteamentos anteriores e visitá-los.


2 - Conheça os detalhes do empreendimento: É necessário verificar se será um loteamento aberto ou fechado, quando os serviços essenciais estarão instalados e quem irá administrá-los.

3 - Visite o local: É preciso visitar o local para conhecer a infraestrutura das ruas, guias, iluminação e verificar se os lotes estão devidamente demarcados.

4 - Certifique-se da regularidade do empreendimento: No Registro de Imóveis é possível conferir o registro do loteamento, as licenças e a aprovação do projeto. É recomendável também verificar informações junto aos órgãos ambientais e prestadores de serviços públicos de água e luz. Sobre a obra, deve-se buscar a AELO (Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano), que confere um "Selo de Regularidade de Aprovação" às obras regulares.

5 - Verifique a idoneidade da empresa vendedora: No Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) é possível levantar a idoneidade da empresa corretora.

6- Verifique quem financia o parcelamento e qual documentação é exigida: Loteamentos irregulares não se preocupam muito com o futuro de seus recebimentos. Por isso, antes de concluir o negócio, deve-se verificar quem financia o parcelamento e qual documentação é exigida.

7- Pagamento: Na hora de pagar, o consumidor deve dar a entrada ou sinal com cheque nominal à empresa, além de exigir um recibo de sinal e um contrato que descreva de forma detalhada o empreendimento.

Dentre outros.

FONTE: http://portalexame.abril.com.br/financas/imoveis/noticias/sete-cuidados-comprar-terreno-seguranca-582322.html

sábado, 24 de julho de 2010

Aluguel - Dicas para valorizar seu imóvel

Antes de pensar em reformar um imóvel, é preciso bastante cautela. Ter em mãos um bom orçamento é fundamental para que todo investimento feito não seja desperdiçado e acabe não agregando valor ao imóvel.


O primeiro passo antes de partir para a empreitada é analisar o que pode ser feito de acordo com a região onde se localiza o imóvel. Existem áreas que não comportam grandes investimentos, já que o potencial de valorização é bastante pequeno. Por outro lado, outras regiões pedem imóveis com características específicas, segundo a estrutura de ocupação do local.

Imóveis comerciais

No caso de um imóvel comercial, é preferível ter cômodos maiores ao invés de diversos cômodos pequenos. Muitas casas antigas acabam virando escritórios e, nesse sentido, elas têm que passar por mudanças significativas para se adequarem ao dia-a-dia de uma empresa .

Para quem tem um imóvel localizado em uma rua comercial, a recomendação é transformá-lo num espaço corporativo, uma vez que o valor do aluguel tende a ser maior. Desse modo, banheiros dentro de salas não são funcionais. O melhor seria ter dois banheiros por andar, um masculino e outro feminino.

Deve haver também um cuidado com a instalação elétrica. É preciso reforçar a tubulação para que ela receba uma carga maior de energia, como é o caso de equipamentos de ar condicionado e microcomputadores. Outro item bastante importante está relacionado com os pontos de telefone. O ideal é que não faltem locais para os aparelhos e que haja uma estrutura de rede para a comunicação interna.

No que diz respeito às áreas de serviço, não adianta manter uma cozinha grande, é preciso apenas uma pequena copa, com espaço suficiente para o café, microondas, geladeira e talvez uma mesa. Com relação à frente do imóvel, a demanda é por áreas de estacionamento fácil, com entrada para veículos.

Grandes jardins acabam sendo vistos como espaços ociosos, o que do ponto de vista do mercado não é tão bom. Não se esqueça de dar uma revisão no telhado, para evitar futuros problemas. Na hora de pintar, prefira cores claras e neutras, pois o futuro cliente é quem escolherá os tons finais.

Imóveis residenciais

Para quem utiliza imóveis para viver de renda, adequá-lo às exigências do mercado pode aumentar o preço do aluguel. Se você é dono de uma casa antiga, de quatro dormitórios e apenas um banheiro, transformá-la numa de duas suítes já é um bom começo. Talvez não valha a pena gastar muito dinheiro para fazer grandes alterações, até pelo valor do aluguel de um imóvel usado, que dificilmente passa de 0,8% do preço do imóvel.

O importante é que os banheiros e a cozinha estejam em bom estado de conservação, com pisos e azulejos relativamente novo e com cores claras. Dê preferências aos pisos de cerâmica na hora de alugar. Continua valendo o conselho de não se investir muito com reforma, especialmente se você pretende vender o imóvel depois.

Lembre-se que qualquer reforma pequena vai custar entre R$ 15 mil e R$ 20 mil e, em alguns casos, pode ser um péssimo negócio. É fundamental também estar assessorado de um bom profissional da área, para não haver prejuízos posteriores.

Referência: InfoMoney
Autor: Equipe Infomoney

Falta casa, falta pedreiro, sobra dinheiro

Diário do Vale / RJ, Talita Ribeiro


Construção civil procura funcionários qualificados e terrenos para atender à demanda


Sul Fluminense

O boom imobiliário chegou, e com ele uma série de desafios. Enquanto não faltam interessados em realizar o sonho da casa própria, o Sul Fluminense sofre com a escassez de mão-de-obra qualificada para executar o trabalho e o pouco espaço disponível para novas construções.

De acordo com o construtor Antônio Carlos, o setor da construção civil enfrenta atualmente a dificuldade de encontrar mão-de-obra qualificada para atender a demanda. Por esse motivo, um grande número de profissionais que atuavam como pedreiros e carpinteiros estão buscando o aperfeiçoamento a fim de atuarem em outras áreas que oferecem, segundo ele, maior lucratividade.

- Estes profissionais que trabalham no ramo da carpintaria e da construção e já possuem uma qualificação mais específica estão se especializando em áreas afins como soldador, por exemplo, função que normalmente é melhor remunerada - disse Carlos.

A falta de profissionais na construção civil tem refletido no prazo para a realização das obras. Segundo o construtor, alguns empreendimentos acabam por serem concluídos depois da data esperada por conta da falta de funcionários.

- Estamos cientes desta dificuldade e, para evitarmos problemas, já tentamos incluir no cronograma de realização da obra os possíveis contratempos - afirmou.

Falta de espaço

De acordo com Antônio Carlos, o setor da construção civil enfrenta outro obstáculo: a de falta de espaço para a realização novos empreendimentos.

- Em Barra Mansa, por exemplo, é difícil encontrar um terreno localizado na parte central da cidade para abrigar novas construções - disse.

Para o Secretário Municipal de Planejamento de Volta Redonda, Lincoln Botelho, a Cidade do Aço já possui geograficamente um território pequeno e, segundo ele, com a alta taxa de urbanização da cidade a pressão imobiliária no município aumenta, visto que há um grande contingente populacional em Volta Redonda.

- A cidade possui uma boa infraestrutura, o que acaba por atrair um número maior de pessoas - disse Lincoln.

Déficit habitacional

As construções executadas pelo projeto "Minha Casa Minha Vida", da Caixa Econômica Federal, tem contribuído para o aumento no número de empreendimentos em Volta Redonda. Segundo o prefeito Antônio Francisco Neto (PMDB), 976 novas moradias serão construídas com a verba do projeto da Caixa. O empreendimento possibilitará à prefeitura reduzir o déficit habitacional de Volta Redonda.

- Um dos grandes problemas da cidade é a falta de moradia. Através das ações do governo federal, estamos podendo viabilizar que a população possa adquirir a casa própria por um preço acessível - afirmou Neto.

De acordo com o prefeito, serão construídas 480 casas em Três Poços, 96 no Jardim Cidade do Aço, 224 no Santa Cruz e 80 no Belmonte. A prefeitura espera que as obras estejam concluídas em dois anos.

O presidente da EPD-VR (Empresa de Processamento de Dados), Paulo Neto, afirma que esses empreendimentos estão inseridos no Programa Municipal de Erradicação de Área de Risco, que tem como objetivo oferecer à população residente em encostas ou as margens do rio novas habitações em locais seguros.

- Esperamos resolver o problema das áreas de risco em aproximadamente vinte meses. As pessoas cadastradas pela Defesa Civil, por estarem vivendo em locais passíveis de ocorrerem acidente, serão alocadas nas novas casas - disse Paulo Neto.

Para evitar que as áreas de risco sejam novamente ocupadas, a prefeitura pretende reflorestar e demarcar essas regiões.

Boas vendas

O aquecimento no ramo tem garantido o crescimento das vendas nas lojas que comercializam material de construção.

Segundo Carlos Araújo, gerente de um estabelecimento comercial no Aterrado, o aumento no volume das vendas tem sido observado desde o ano passado, tendo se intensificado ainda mais este ano. De acordo com ele, a loja costuma incentivar os clientes a procurarem as linhas de crédito da Caixa Econômica Federal para conseguirem concretizar a reforma da casa própria.

- A nossa loja é credenciada pela Caixa, por isso podemos sugerir aos nossos clientes que utilizem as ferramentas de financiamento do banco federal para conseguirem completar a obra - disse Araújo.

Gerente de uma loja de material de construção localizada no Retiro, Evaristo Bortolazzo afirma que as vendas tiveram um acréscimo desde o mês de janeiro.

- Estamos otimistas com o volume de produtos comercializados. Desde o inicio deste ano as vendas aumentaram 25%, e a expectativa é que esta porcentagem seja ainda maior no segundo semestre - destacou Bortolazzo.

Na contramão

A tributação sobre os produtos destinados à construção civil é apontada como uma das razões que justificam o aumento nos preços. Para Reginaldo do Nascimento da Silva, gerente de uma loja no Retiro, as vendas não alcançaram o patamar esperado este ano.

- Diversos produtos sofreram variação de preço, e esta elevação foi impulsionada pela carga tributária dos produtos destinados à construção - afirmou Silva.

FONTE: http://clipimobiliario.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4190:falta-casa-falta-pedreiro-sobra-dinheiro&catid=34:mercado&Itemid=56

Projeto de Lei prevê punição para atraso de imóveis adquiridos na planta

Além de multas, deputado federal Paulo Roberto Pereira (PTB-RS) propõe o pagamento de 1% do valor de aquisição por mês de atraso na entrega.

O Projeto de Lei 7059/10, do deputado federal Paulo Roberto Pereira (PTB-RS), pretende punir as construtoras que atrasarem em mais de 90 dias a entrega de imóveis adquiridos na planta. A proposta precisa ser votada pelas comissões de Desenvolvimento Urbano, Defesa do Consumidor e de Constituição e Justiça e de Cidadania para entrar em vigor.


Além de sanções penais e administrativas previstas no Código de Defesa do Consumidor, o projeto determina que, em casos de descumprimento do prazo imposto pela lei, a empresa será obrigada a arcar com todos os encargos mensais relativos ao imóvel em construção, inclusive impostos, até a data efetiva da entrega das chaves ao consumidor.

Quando o comprador já tiver quitado o imóvel, a empresa deverá pagar a ele, inclusive, 1% do valor de aquisição por mês de atraso na entrega.

De acordo com o deputado, o projeto de lei foi criado porque não há, em casos de atraso de entrega de imóvel, amparo legal para os consumidores terem aonde recorrer. "Prometer em contrato a entrega de uma coisa vendida e não cumprir é um claro abuso e desrespeito aos direitos do consumidor", diz Pereira na proposta. Projeto de Lei 7059/10.

FONTE:  http://www.piniweb.com.br/

A evolução da publicidade imobiliária

(Thomaz Assumpção, Administradores.com.br) – 21/06/10



Antes de tentar vender um imóvel, uma incorporadora, construtora ou imobiliária deveria entender as necessidades de seu público de interesse e oferecer as informações pertinentes para que o comprador tome a decisão acertada


O brasileiro compra, em média, apenas dois imóveis ao longo da vida. Um investimento tão representativo deveria ser feito com base em informações. Entre os fatores mais importantes estão a segurança e valorização da região, proximidade a pontos de interesse do comprador – como escolas, academias ou shopping centers –, trânsito local, valor do imóveis e formas de financiamento.


Antes de tentar vender um imóvel, uma incorporadora, construtora ou imobiliária deveria entender as necessidades de seu público de interesse e oferecer as informações pertinentes para que o comprador tome a decisão acertada. Curiosamente, a publicidade imobiliária raramente aborda esses temas. Homens-flecha apontando para a localização do novo empreendimento e anúncios que falam de aspectos subjetivos como conforto e tranqüilidade são mais comuns no setor. Essas formas ultrapassadas de publicidade apelam para a emoção do comprador, que pode ceder à influência e realizar uma compra precipitada e mal-sucedida.


Um livro que pretende ensinar os corretores norte-americanos a anunciar chega a propor que os profissionais nunca divulguem o endereço do empreendimento. Na página 33, a razão: “A verdade é que a maioria dos compradores está buscando um motivo para não comprar. Mencionar o endereço no anúncio pode dar esse motivo antes que eles se dêem a chance de conferir se o imóvel é o certo ou não”.


Esconder informações estratégicas tem sido a tática da publicidade imobiliária há décadas. Mas, por sorte, atualmente os investidores já podem obter esses dados online. A web 2.0 oferece a chance de análise de uma determinada vizinhança com base nas necessidades de quem pretende morar ou investir ali. Ferramentas simples como o Google Maps já permitem que as pessoas entendam melhor a região e confiram a proximidade de escolas, hospitais, supermercados ou paradas de ônibus. Outras tecnologias mais sofisticadas oferecem detalhes mais interessantes, como qual é a faixa etária ou a renda média dos vizinhos, como é o trânsito nos arredores e quanto essa região tende a se valorizar ou desvalorizar a curto, médio e longo prazos.


Anunciar é caro, e justamente por isso é uma ação que deve ser bem pensada e planejada. A propaganda mal feita custa dinheiro, custo que a longo prazo as empresas vão repassar para o futuro comprador. Mas não é só o público final que pode se prejudicar. A corporação deve responder à questão “que imagem meus clientes terão de mim com base nas informações que eu ofereço?”. Ela quer ser lembrada como a empresa que acha que um imóvel deve ser comprado porque um homem-flecha conquistou a atenção do comprador enquanto ele passeava de carro? Porque o panfleto impresso antecipa uma vida de felicidade ao lado da família? Porque as mocinhas que atendem o potencial comprador são mais bonitas que as da concorrência?


As empresas só tem a ganhar quando são transparentes e oferecem dados reais que possam valorizar um imóvel. Quando as partes envolvidas no negócio valorizarem o que realmente importa na hora de oferecer ou comprar um imóvel, essa transação terá mais chances de sucesso.


Thomaz Assumpção – diretor da Urban Systems, empresa especializada em análise de dados demográficos em mapas digitais para dimensionamento de tendências em mercados e cidades.

Bombeiros poderão embargar obras irregulares

(Gazeta do Povo) – 12/07/10
Projeto de lei prevê ainda a criação do Conselho Estadual de Segurança contra Incêndios

Os bombeiros do Paraná terão autonomia para embargar obras que apresentem qualquer irregularidade e coloquem em risco a segurança dos trabalhadores. O projeto de lei do governo do Estado em trâmite na Assembleia Legislativa do Paraná prevê também a criação do Conselho Estadual de Segurança contra Incêndios (Conesci). De acordo com Jurandi André, coronel do Corpo de Bombeiros do Paraná e um dos autores do texto, a medida dá aos bombeiros o respaldo da lei para agir com mais eficácia e menos burocracia em defesa da sociedade.



Segundo André, cabe aos bombeiros toda a fiscalização de combate a incêndios, inspeção de itens de segurança para eventos (jogos de futebol e shows), construção de prédios, adequação para a mudança de estabelecimentos comerciais (prédio que passa a funcionar como shopping center) e adaptação de imóvel (depósito de carga que começa a ser utilizado como depósito de explosivos). “A ideia é que, quando sancionada, a lei dê ao Corpo de Bombeiros autonomia para exigir as adequações necessárias sem que o processo obrigatoriamente passe pelo Ministério Público ou Poder Judiciário”, diz o coronel.



O não cumprimento da norma prevê multas de até R$ 1,2 milhão, de acordo com a Agência Estadual de Notícias (AEN), órgão oficial de comunicação do governo do Paraná. Também estão previstas outras punições como a suspensão de registro, licença ou autorização, cancelamento de registro, perda ou restrição de incentivos fiscais, linhas de financiamento e proibição de contratar com a administração pública pelo período de até três anos.



O Conesci será presidido pelo comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná e contará com membros de outros setores como representantes das Secretarias de Saúde, Obras Públicas, da Defesa Civil, do Conselho Regional de Engenharia e do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná. André afirma que o conselho formado por 21 membros de diferentes áreas vai democratizar as ações do Corpo de Bombeiros.

Custo de mão de obra recua 2,39%

Segundo o índice do Sinapi calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, metro quadrado da construção passou a custar R$ 747,36




O Índice Nacional da Construção Civil do Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em convênio com a Caixa, variou 0,66% em junho, recuando 0,95 ponto percentual em relação ao resultado de maio, de 1,61%. Com isso, o custo nacional da construção por metro quadrado, que no mês de maio foi de R$ 742,44, passou a ser de R$747,36 em junho, sendo R$ 422,61 relativos aos materiais e R$ 324,75 à mão de obra.



O acumulado de janeiro a junho do Sinapi foi 4,33% acima do verificado no mesmo período de 2009, quando o índice registrou alta de 3,67%. Nos últimos doze meses, a taxa de variação foi de 6,52%, acima dos 6,19% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.


No ano, os materiais subiram 2,42%, acima dos 2,26% de igual período do ano passado, e a mão de obra subiu 6,93% acima da taxa registrada em igual período de 2009 (5,66%). No último mês, especificamente, a parcela dos materiais apresentou variação de 0,53% e o componente mão de obra registrou forte desaceleração (-2,39%), com taxa de 0,83% em junho contra 3,22% de maio.


O índice relativo ao Sul registrou variação de 0,93%, a mais elevada em junho, e o Norte apresentou o menor resultado (0,44%). Os demais índices regionais tiveram as seguintes variações: 0,75% no Nordeste; 0,59% no Sudeste e 0,54% no Centro-Oeste.

FONTE: http://www.piniweb.com.br/construcao/custos/custo-de-mao-de-obra-recua-239-178475-1.asp

Construtores temem bolha imobiliária 25/Junho/2010

O fato é que os preços inflados, a principal preocupação apontada pela pesquisa informal, já é realidade nas principais capitais do Brasil. Segundo dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio) e dos Secovis (Sindicatos de Habitação) regionais, São Paulo registrou variação de 100% no valor de venda de residências nos últimos cinco anos. Já Brasília apresentou crescimento de 50% nos últimos anos e em Curitiba e Rio de Janeiro houve avanço de 100% no último biênio. O preço das unidades habitacionais em Recife também subiu 60% no mesmo intervalo.


O aumento do valor das unidades também tem estimulado o número de lançamentos imobiliários. Dados da Empraesp mostram que os quatro primeiros meses deste ano estão superando, em volume, os lançamentos feitos na capital paulista em igual período de 2008, ano que até então havia sido o melhor ano da série histórica apurada pela entidade. De janeiro a abril de 2010 foram 150 lançamentos com 18.789 unidades vendidas em São Paulo e região metropolitana, número que supera os 136 lançamentos e 16.865 unidades residenciais comercializadas dois anos antes.

Celso Petrucci, do Secovi-SP, concorda. "O limite do preço do imóvel é o limite do bolso do comprador. Estamos no início de um ciclo virtuoso, com massa salarial crescendo, mais empregos e acesso ao crédito. Tenho certeza que não estamos vivendo uma bolha", diz.


Já para Luiz Paulo Pompéia, diretor da Embraesp, é preciso tomar cuidado com a elevação surreal dos preços dos imóveis. "O mercado está próximo do limite máximo de alguns empreendimentos, e há alguns com preços abusivamente elevados. Se não houver correção, teremos prédios com falta de liquidez", finaliza.


FONTE: http://www.piniweb.com.br/

Sustentabilidade

O que é sustentabilidade?


“O atendimento das necessidades das gerações atuais, sem comprometer a possibilidade de satisfação das necessidades das gerações futuras”

Relatório Brundtland - ONU

Esta  definição pode ser adotada para orientar as ações das áreas voltadas aos segmentos imobiliários.
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